Mude para o passado

Isto não é brincadeira e é o passado de pouco mais de cem anos atrás. Não acredita?

Aqui está a Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro. Seu acervo é um dos maiores da América do Sul e um dos maiores do mundo. Segundo os dados oficiais, a biblioteca é de 1810, ano em que a elite portuguesa foi evacuada do continente europeu para o Brasil devido às guerras, quando Portugal e Brasil eram um só estado. Mais tarde a elite voltou a Portugal mas o acervo ficou no Brasil. Para abrigá-lo, um edifício foi construído com financiamento estatal, no período entre 1905-1910, e está representado na foto principal.

Com poucas alterações, ele ainda é utilizado para abrigar a biblioteca. É um edifício no estilo neoclássico, cuja existência, devemos ressaltar, é muito comum em todos os continentes. Nesta biblioteca foram mantidos dois álbuns, um dos quais continha as fotos do período de construção da biblioteca e outro, como dizem, as fotos de sua entrada em operação. Ao observá-los, encontrei alguns fatos estranhos.

Mude para o passado - Mercúrio
Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.
Mude para o passado - Mercúrio
Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.
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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Como vemos, as fotografias de registro da construção claramente não foram realizadas diariamente. Entre as diversas fases de trabalho, passaram-se vários meses, se considerarmos que os guindastes não aparecem nas fotos. A magnitude da construção impressiona. Foram gastas centenas de toneladas de metal. Seria possível construir agora uma edificação como esta em um lugar qualquer de Moscou? Provavelmente sim, mas o custo certamente iria aproximar-se do valor de edifícios na região mais valorizada de Moscou. Por que então Portugal, na época um país de terceiro mundo, podia incluir no orçamento o financiamento de uma obra como esta? Talvez este seja um dos mistérios que intriguem economistas iniciantes.

Mas vamos antecipar as discussões a respeito de São Petersburgo. Seguramente um edificio como este poderia ser construído lá naquele tempo. A produção de metal na Rússia atingiu nível industrial na segunda metade do século 19. Portanto, se a edificação é construída em tijolos com uma armação metálica como esta, tem toda a chance de ser do fim do século 19. Mas se em lugar de tijolos são utilizados blocos de pedra, inclusive no reforço no interior (muitas vezes existente), então é necessário datar esta construção em um período no qual ainda era possível realizar esta estrutura metálica. De acordo com o material histórico, na época de Pedro I da Rússia não era possível fazê-lo.

Ocorre que houve um indeterminado período de tempo no século 19 em que a indústria metalúrgica subitamente desapareceu em todo o mundo. Ela foi retomada somente na segunda metade do século 19 quando, em lugar dos primitivos produtos de forja, a produção de metal começa a ser produzida em volume industrial. As tecnologias de concreto geopolimétrico desapareceram neste mesmo tempo e não foram restauradas em escala industrial até hoje. Nós voltaremos a este assunto mas agora vamos retomar o processo de contrução da biblioteca.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Por que razão foi necessário reforçar a alvenaria com esta estrutura metálica?

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Obviamente, esta é a estrutura de uma ala traseira do teto da abóbada. Desenho convencional da armação da estrutura, com todas as conexões rebitadas ou aparafusadas. A solda das juntas aparentemente não era praticada, ou era pouco difundida na época.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Aqui está o mesmo detalhe da construção, de um ângulo diferente. Em todos os lugares, a estrutura é bastante poderosa.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Na estrutura do edifício existem arcos, executados da maneira convencional. A estrutura da carcaça metálica (à direita) está embutida na alvenaria, praticamente em toda a parte.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

O preenchimento dos andares é realizado de acordo com a tecnologia usual, amplamente utilizada agora. Para economizar o concreto, os espaços são preenchidos com uma forma especial em arco.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Acima do pavimento já preenchido, uma malha metálica. Nada de novo: a tecnologia não mudou ao longo dos anos.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Esta é, obviamente, uma das dependências. A cornija semi-circular da peça lateral também é feita em concreto ou em argamassa. Neste caso, vemos tubos muito estranhos saindo da alvenaria. O que é isto? Ventilação?

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

As fundações do edifício são feitas em pedras lavradas normais, como sempre se fazia naquele tempo. As pedras obviamente não foram preenchidas já que se pode ver que ainda não deu tempo para cortá-las.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Todos os aparafusamentos das conexões são escrupulosamente executados e em nenhum lugar há falta de parafusos ou falta de correspondência dos furos (alterar localmente a espessura do metal na época era praticamente impossível). O fotógrafo registrou este tipo de detalhe e há muitas fotos como esta.

O resultado ao final do processo de construção é esta beleza:

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.
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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

No pátio do edifício da biblioteca, não há instalações auxiliares para a rede de engenharia. Por quê? Mas não vamos correr.

Há 44 fotos com a descrição dos detalhes, com exceção do momento zero. E podemos apenas supor o modo como a nossa estrutura repousa sobre o solo. Uma pena, claro, mas a partir das fotos existentes, há muito material para analisarmos. De qualquer forma, no álbum de fotos da construção do prédio da biblioteca há algo estranho.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

O álbum possui um meticuloso registro da montagem da estrutura do prédio, da alvenaria e do preenchimento de todas as lajes. Inclusive fotos do quarto andar, já com o reboco. Mas, por alguma razão, não há absolutamente nenhuma foto da confecção deste reboco do quarto andar, ou pelo menos de parte deste trabalho, embora esteja claro que este processo arrastou-se por mais de um dia. Porém este não é o único enigma.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Como pode ser visto, durante o acabamento da construção do quarto andar, por alguma razão, a alvenaria não havia sequer sido concluída no topo da varanda. Até mesmo os trabalho da cornija, já prontos, estão suspensos no ar. Talvez um ângulo ruim da fotografia?

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Esta é a ala traseira do edifício, que não possui quarto andar. E há a mesma situação. Por alguma razão desconhecida, o trabalho não foi concluído neste local, apesar da parte superior a ele já estar pronta. E a armação metálica do edifício é claramente visível e, neste lugar, está reforçada com suportes. Para que tudo isto? A conclusão é apenas uma:  neste lugar deverá ser colocado algo que precisa ser posto só depois do edifício pronto. E o que seria? Mas vamos seguir em frente.

Estranhamente, no mesmo álbum, não há absolutamente fotos do acabamento dos interiores. Nenhuma. Além disto, apesar de toda a riqueza do acervo da biblioteca, você não encontrará uma única fotografia do acabamento de interiores. O mesmo podemos afirmar a respeito de todas as outras grandes bibliotecas digitais do mundo em relação a edifícios do mesmo porte. Qual é o segredo preservado no acabamento dos edifícios neoclássicos? Talvez seja necessário olhar para o resultado deste processo final, pelo menos no caso da biblioteca brasileira.

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.
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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.
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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.
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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.
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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

Impressiona. Vendo a forma que possui a carcaça inicial do prédio, logo chegamos à conclusão de que todas as colunas foram feitas antes em metal e que o mármore e granito que as reveste é artificial. Esculpir as colunas redondas em pedra para depois colocá-las neste arcabouço seria impossível, isto é óbvio. Sim, e este é o mesmo concreto geopolimérico, cuja tecnologia era conhecida em 1910. Uma das fotos mostra aparentes abóbadas artificiais. Nos elementos da estrutura não havia detalhes semicirculares e, por esta razão, uma estrutura metálica semicircular adicional foi feita nas abóbadas, e elas também foram realizadas em concreto geopolimérico. Além disto, o acabamento exterior das paredes do quarto andar também foi realizado em concreto geopolimérico. Alguém exigiu que esta tecnologia fosse mantida secreta e é por isto que não há fotos da produção destes trabalhos. Mas isto não é tudo.

Olhe atentamente para a abundância de lâmpadas de diferentes formas e desenhos em cada sala. Não há dúvida de que elas são todas elétricas. Há muitas espécies de lâmpadas e o uso de gás nos prédios deste tipo seria perigoso. E você pode imaginar quantos kVA estas lâmpadas consomem no modo de pico? É difícil realizar este cálculo. Neste caso o edifício deveria ter uma grande subestação elétrica ou uma grande subestação a diesel. Mas, como vimos acima, não há instalações auxiliares no pátio da biblioteca. E, além disto, em nenhum lugar são visíveis as caixas de distribuição que acompanham a fiação interna e externa. Sem elas, era simplesmente impossível montar redes de eletricidade em grandes edifícios da época com redes complexas. Os fios elétricos da época tinham isolamento de papel e eram muito pouco confiáveis, portanto, qualquer instalação era feita apenas do lado de fora, proporcionando assim a observação visual, a facilidade de manutenção e a segurança contra incêndios.

Mas onde estão os interruptores?

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

Como você pode ver, nas colunas há algum tipo de controles (“sliders”) que fecham a corrente ao serem movimentados para cima e para baixo. Mas dentro das colunas há apenas uma armação de metal, que analisamos nas fotos anteriores. É possível que este “slider” apenas conecte a cadeia de um grupo elétrico à carcaça metálica do edifício? Não pode haver outro significado aqui. Bem, pelo menos, todas as colunas não foram remotamente esculpidas em algum lugar na oficina de corte e não há a menor dúvida de que estão preenchidas com alguma substância especial. Além disto, as arcadas também estão cheias deste mesmo misterioso material, o que é uma ordem de grandeza mais complicada do que preencher as colunas ocas, onde o material deverá ser despejado. Como resultado, temos um grupo de lâmpadas elétricas interligadas por ligações metálicas.

Esta ligação de metal é eletricamente isolada da estrutura do edifício e é conectada a ela por um interruptor. E esta ligação de metal está escondida na camada de concreto geopolimérico. E nós temos uma fonte de alimentação convencional de fio único para lâmpadas de iluminação. Mas, como sabemos, tal esquema só é possível se um recipiente com uma substância especial estiver fixado na estrutura do prédio e, no nosso caso, estes recipientes não são visíveis, mesmo em fotos antigas. Então, qual é o segredo? Voltemos à construção do prédio.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.
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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Como vimos, determinados lugares permaneceram inacabados por algum motivo, ao mesmo tempo em que todo o resto estava pronto. O que eles queriam esconder nestes lugares? Bem, está claro que eram estes recipientes, ou vasos, com conteúdo especial. Por alguma razão, o arquiteto não quis expô-los e utilizou uma instalação interna. Então percebemos que o quadro inferior destes reservatórios estava localizado de alguma forma neste nível:

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Algo assim já foi descrito aqui. Espere. E o que são estes buracos redondos que estão localizados no edifício em uma determinada elevação? A foto superior mostra que nestas aberturas foram inseridas molduras cerâmicas (ou geopoliméricas?) com a forma aparente do sol, sem vidro. E o que estas aberturas de janela representam nesta fotografia em close?

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.
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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Como você pode ver, estas janelas são absolutamente desnecessárias em termos de iluminação. Para que elas serviam? Ironicamente, em outro álbum havia uma foto exatamente do mesmo ângulo da foto acima, mas tirada só depois da obra terminada.

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

Como você pode ver, nossas três janelas estão cobertas com painéis decorativos, que estão relacionados à fotografia daquela seção de parede onde não há janelas. E não há indicação de que esses painéis fossem facilmente removíveis para fornecer acesso relativamente fácil a essas janelas. Assim, a versão de que o objetivo dessas janelas seria para iluminação, ou ventilação, desaparece completamente. O que seriam essas janelas? Na verdade, tudo se encaixa, se essas janelas, ou os nichos nelas, não fossem nada mais do que o lugar para o armazenamento oculto de recipientes repletos de determinada substância, lugar comumente chamado de “esconderijo”.

Esta substância nada mais é do que mercúrio diluído em estanho que, na quantidade certa, preenche a estrutura do edifício com um campo elétrico e ilumina as lâmpadas. E a eletricidade em si é extraída da atmosfera. Com o sistema similar de iluminação elétrica dos edifícios não era tão simples. Depois que o edifício estava pronto, este sistema de iluminação era ajustado, colocando-se a quantidade certa desta substância acima do alpendre e nos cantos do edifício. Depois disso, adicionalmente era colocada a quantidade necessária do mercúrio diluído nestes pequenos nichos de janela, ou em um dos três, ou dois, ou três de uma vez, seguindo os resultados do ajuste, e então eles eram fechados. O segredo era simples. Mas isto foi apenas no segundo andar. E onde estaria no primeiro? Vamos olhar novamente para o prédio.

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

Vamos tentar encontrar uma foto da construção da estrutura naquele lugar.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.
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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

Observamos ainda que sob a cúpula da estrutura há uma seção que também é reforçada com suportes, como vimos em locais semelhantes nos cantos do edifício.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

E, por algum motivo, esse local também não foi concluído junto com o assentamento, embora as obras de cobertura do telhado já tivessem começado.

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

É claramente visível que neste lugar entre a abóbada e o teto há um espaço onde uma pessoa pode mover-se livremente. E do lado de fora deste lugar na cúpula, obviamente foram colocada peças de metal, o que indica que por trás delas deve haver algum tipo de nicho:

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

Uma situação semelhante ocorre nos dois telhados das alas laterais.

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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.
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Construção do edifício da Biblioteca Nacional do Brasil. Anos 1905-1910.

A parte fechada do telhado fica amplamente escondida dentro do teto falso.

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

O espaço para colocar recipientes com o amálgama de estanho também estava lá. E percebemos que eram colocados em três níveis de altura. A julgar por estes níveis de altura, o primeiro era acima da cúpula central, os dois seguintes eram acima das laterais e o terceiro nível era ao longo do perímetro do edifício, acima do terceiro andar, no local onde as paredes tinham cavidades. Tal sistema de engenharia fornecia eletricidade atmosférica a um edifício tão grande como este e também aos postes de iluminação próximos a ele. E isso acontecia completamente de graça e sem nenhum problema com os vendedores de eletricidade. Todo este conjunto fornecia eletricidade atmosférica e, se fosse necessário, era capaz de fornecer qualquer capacidade energética para quem quisesse. Mas, de repente, alguma força precisou destruir esta tecnologia em escala global. Não é hora de restaurar?

No entanto, esta rede de engenharia não fornecia apenas cobertura elétrica. Havia alguns dispositivos que convertiam a energia da eletricidade atmosférica em vapor, que por sua vez convertiam-no em eletricidade trifásica comum. As máquinas que convertiam a eletricidade atmosférica em vapor naquela época eram muito difundidas. Elas foram mostradas em exposições industriais e há muitas fotografias a respeito. Como você deve ter adivinhado, agora estas máquinas também estão destruídas em todos os lugares e não podem mais ser encontradas inteiras, mesmo na biblioteca brasileira com censura relativamente fraca. No entanto, havia tais máquinas na biblioteca brasileira e elas forneciam energia ao compressor que alimentava prensas e máquinas para encadernar livros. Como você pode compreender, este mesmo sistema de recipientes com mercúrio diluído em estanho, posicionados em diferentes níveis, existia na arquitetura do prédio da biblioteca.

Mude para o passado - Mercúrio
Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.
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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

Como você pode notar, na sala de equipamento para encadernação do piso inferior há uma transmissão mecânica. Esta transmissão está abastecida por  algum tipo de dispositivo, mas não está claro qual é o recurso que utiliza.

Mude para o passado - Mercúrio
Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.
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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

E, no porão da biblioteca, este é o equipamento para encadernação de livros, que obviamente trabalhava com energia pneumática. Todas as redes de engenharia foram realizadas com desenho aparente, o que não é esteticamente agradável.

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Biblioteca Nacional do Brasil. 1911.

Este é o mesmo compressor que gera pressão de ar para a operação das máquinas de encadernação. E, à esquerda, existe algum dispositivo estranho. Pela aparência, é a máquina de ventilação, que funciona em um motor elétrico. Mas todos os dispositivos que geram eletricidade a partir do vapor, curiosamente, estão ocultos nos bastidores. Provavelmente, agora eles nem mais estão nesta biblioteca.

Post Scriptum: Eu suspeito que todo o quarto andar foi construído em concreto geopolimérico. Mas a resposta a esta pergunta só é possível após visitar o local, o que nem todos podem fazer.

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